DILMA, A BIRUTA DE AEROPORTO
Dilma: "o PT não errou ontem e não errou hoje. O PT amadureceu". Então tá.
A presidenciável Dilma Roussef já afirmou, em entrevista-teste de seus marqueteiros, que o Nordeste não fica no Brasil. Na segunda-feira (9), ao submeter-se à inquirição na bancada do Jornal Nacional, voltou a escorregar na geografia ao sustentar que a Baixada Santista fica no Rio.
Mas esse não foi o maior dos seus pecados. Dilma precisou ainda justificar as alianças com membros escusos da política como Renan Calheiros (PMDB-AL), Jader Barbalho (PMDB-PA), José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-Al). Isso sem contar a penca de petistas que ganharam a fama de aloprados, mensaleiros e depositários de dólares nos lugares mais inusitados. A cueca inclusive.
Quando foi que o PT errou? Antes, ao tachar os membros do arco de alianças de oligarcas e ladrões ou agora ao se abraçar ao fisiologismo? Dilma tergiversou. E disse que o partido “amadureceu”. Há que se perguntar se não apodreceu e caiu do pé.
Por um triz, Dilma não subiu nas tamancas quando William Bonner, que, ao lado de Fátima Bernardes encarregou-se das perguntas, lembrou que Lula teria dito em solenidade oficial que ministros haviam reclamado terem sido maltratados por ela. A candidata negou. Bonner então afirmou que havia gravações disponíveis e irrefutáveis. Dilma então comparou-se a uma dona de casa que precisa botar as coisas em ordem. “No papel de cuidar do governo, é meio como se a gente fosse mãe”. Mãe despótica, por certo.
Claro que o telespectador queria mais. Talvez fosse o caso de ouvir a opinião de Dilma sobre a política internacional do governo. Ficou-se na taba. Se alguns articulistas consideram que a petista se saiu bem ao completar os 12 minutos sem escorregar gravemente no português, já que a geografia é caso perdido, então estamos conversados.
No Jornal das Dez da “Globonews”, Dilma esmerou-se para tentar explicar o que o seu vice, Michel Temer (PMDB-SP), havia dito com “partilhar o governo”. Tratando-se de PMDB é aquilo mesmo que qualquer mortal está pensando. Mas para Dilma, o governo Lula e o eventual governo Dilma têm uma “diretriz” e quem juntar-se a ele terá que se sujeitar.
Como disse Josias de Souza, ao analisar a entrevista de Dilma no JN, a lorota da presidenciável não resiste a uma passada de olhos nos cargos das estatais mais importantes, onde estão alojados “apoiadores graciosos”.
Nesse ponto, ao menos, Dilma precisa de um treinamento intensivo dos marqueteiros. Ou não escapa da saia justa.
1 comentários:
Tudo plenamente justificável desde 1992. Dilma, Lula, PT, PSDB e 90% dos partidos eleitorais atuais têm uma e mesma "causa". É o que Lenin ensinou para essa gente como "a estratégia das tesouras" onde somente restem partidos de esquerda se xingando para simular para o povo de que há uma democracia. Quem não entendeu isso ainda nem imagina o que está por vir com Dilma na 2a.etapa, aquela preparada para o PNDH-3, a tirania e a coletivização. Duvidam? Então guardem isto e acompanhem os futuros passos de quem vencer.
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