domingo, 5 de setembro de 2010

OH CÉUS, PETISTA CONDENOU-ME AO “PAREDÓN”


Preparar, apontar, fogo! E lá se foi esse blogueiro no paredão da intolerância.

Só os rumos petéticos que essa eleição vem tomando podem explicar a “fúria insana” de alguns membros que aparelham as hostes do PT ou os órgãos do governo.

No caso mais recente, este escriba, risonho e faceiro, foi alvejado por uma hidrófoba de carteirinha, revoltada com um dístico postado no Facebook: “Brasíleiro. Profissão: Esperança. Estado civil: idiota”. Certa de que a tal “Esperança” era uma referência ao PT “que venceu o medo blábláblá”, ela rapidamente me receitou uma ou duas cartilhas e, quem sabe, o site do partido.

Claro que declinei, com o engulho necessário, mas ela não se contentou. Achou por bem definir-me como “mal” humorado. Daí mexeu com os meus calos. “Menas”, companheira.

Se a tal petética não aprendeu regrinha básica do que é mal (substantivo) e mau (adjetivo) nem seguiria adiante. Mas ela queria mais. Essa gente sempre quer mais. Chicotinho no lombo, sabecumé?

Pois eu então fiz uma comparação humorada entre o candidato a deputado federal Dr. Rosinha, cujo número é 1313, e o Metralha 1313, o primo azarado da quadrilha que inferniza Mickey e Cia.

Pra quê? A tal petética incorporou o Fidel Castro que há em todo membro do Partido dos Trabalhadores para tomar as dores do parlamentar que, nos últimos quatro anos, dedicou-se a comandar o fictício parlamento do Mercosul, o Parlasul. Daí a explicação para que figure entre os três deputados mais faltosos do Paraná, com 25% de ausências. Ao lado dele, o petista André Vargas e o peemedebista Odílio Balbinotti – aquele que foi Ministro da Agricultura sem nunca ter sido.

Ainda mantendo a minha fleuma, afirmei que tratava-se de uma piada. E indaguei se petista não ria. Pois recomendei. E aí escorreguei um pouco para o nível petético. “Rir combate a flatulência. Inclusive a verbal.”

Foi o que bastou para que ela me ameaçasse com expressões do tipo “te pego lá fora” ou “ai de ti quando nos encontrarmos” ou ainda “paredão é pouco pra você” – sempre naquele português da taba que eu custo a compreender.

Antes que eu decidisse por seu expurgo, ainda li: “Você se preocupa demais com português, com gramática. Precisa estudar a análise da conjuntura”. Quaquaquá.

A que ponto chegamos? Deixe que eu me localize. Análise de conjuntura é quebrar o sigilo de tucanos às vésperas das eleições? Análise de conjuntura é aparelhar o estado com 21 mil comissionados, a maioria deles ligados a entidades sindicais? Análise de conjuntura é impedir a investigação da receita federal nas contas da família Sarney? Análise de conjuntura é tentar comprar um dossiê fajuto com dinheiro de origem desconhecida? Análise de conjuntura é causar o prejuízo de mais de R$ 1 bilhão ao consumidor de energia por descaso e incompetência? Análise de conjuntura é dar as costas para o apedrejamento de mulheres no Irã? Análise de conjuntura é apoiar tiranetes da América do Sul em detrimento de democracias consolidadas? Análise de conjuntura é afirmar que, na Venezuela, que caminha para uma ditadura castrista, “há excesso de democracia”? Calma lá, onde pode haver “excesso de democracia”?

Na foto de seu perfil no Facebook, a petista aparece atrás de uma faixa petista, ao lado de cinco ou seis petistas, provavelmente numa convenção petista e, acredite, com alegria petista. Portanto, preferiu o anonimato. Se me causa alguma admiração é que, logo abaixo da faixa do PT, há um adesivo de campanha de Marina Silva (PV). Juro que tentei identificar na foto, qual delas teria maior predisposição para a flatulência (inclusive verbal). Em vão. Deve ser coisa de DNA.

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