PAULO BERNARDO, O JECA
Esperava-se que o tempo do londrinense Paulo Bernardo da Silva no ministério do Planejamento fosse suficiente para dar a ele um pouco de "punch" na matéria a que ele foi incumbido. Ledo engano. No caso da Usina de Itaipu onde Lula assinou acordo triplicando o pagamento da enegia excedente a que o Paraguai tem direito, mas não usa, de 120 millhões de dólares para 360 milhões de dólares. Por quê? Lula quer afagar Lugo, o presidente do Paraguai, e Lugo quer ficar bem com a população que o elegeu. No mais não há racionalismo na transação. A Usina Binacional foi construída em 1973 sem um centavo do Guarani, Caraminguá, Tupinambá ou que raio de nome se dê à moeda paraguaia. Detalhe: os recursos captados no Brasil e no exterior só seráo quitados em 2023 com a venda de eletricidade. Até lá, morreu Neves.
Agora o melhor, o ministro Paulo Bernardo diz que nada disso (atenção, nada!) será repassado para o consumidor brasileiro. O Tesouro Nacional arcará com as despesas. Ora, ministro, que eu saiba, e meio mundo sabe, governo não gera receita. O tal Tesouro Nacional nada mais é do que o outro nome para os impostos arrecadados pelo governo federal. Trocando em miúdos, quem vai pagar a cortesia com chapeu alheio ao governo paraguaio será eu, você, nós. Entendeu, ministro?
P.S. Fernando Lugo deve estar feliz da vida. O aumento da energia paga ao Paraguai pelo Brasil deve facilitar também o pagamento das pensões dos filhos que Lugo colecionou ao longo de seu período como bispo da Igreja católica. Cargo, aliás, que ele não perdeu. Por concessão do Vaticano, ele está apenas licenciado.
0 comentários:
Postar um comentário
Somente aqui a sua mensagem não precisa passar pelo crivo da censura. Use e lambuze, mas respeite a Convenção de Genebra.