SEMINÁRIO SOBRE CRISE NO PR CUSTOU R$ 220 MIL EM PASSAGENS AÉREAS

$ O seminário "Crise: Rumos e Verdades" organizado pelo governo do Paraná (leia-se Requião), no início de dezembro, não deixou soluções para a crise internacional que se abate sobre o mundo, não apontou rumos, mas deixou ao menos uma verdade: o custo das passagens aéreas que trouxe ao evento convidados internacionais e nacionais como Gromyko Yury (membro da Academia de Ciências da Rússia), José Felix Rivas (diretor do Banco Central da Venezuela) e o senador Aloísio Mercadante (PT-SP) foi de R$ 220 mil. As despesas foram debitadas no cartão corporativo do governo e devem ser sacados dos cofres públicos a fundo perdido. O balanço do evento, já se sabe, foi zero. Zero de mídia, zero de repercussão, zero de idéias e zero de perspectiva. Como se não bastasse, o governador Requião, sempre primando pela boçalidade, assumiu o compromisso de que divulgaria os custos do seminário tão logo ele fosse concluído no dia 11 de dezembro. Até hoje, necas.

A gastança do governo em eventos mais do que duvidosos não é propriamente uma novidade da administração requianista. Em 2004, a Secretaria do Trabalho, do suspeitíssimo Padre Roque Zimermmann "doou" R$ 70 mil ao MST para custear as despesas com bonés e bandeiras dos integrantes do movimento durante a realização, em Curitiba, do Festival Latino Americano da Música Camponesa – uma aberração no melhor estilo castrista. Há dois anos, o governo também patrocina o Festival de Cinema Latino-Americano do PR, dirigido pela atriz Í-tt-ala Nandi, que também acumula o cargo de coordenadora da Escola de Cinema do Paraná. Na última edição do festival, em 2008, foram distribuídos R$ 300 mil em prêmios para um sem-número de nulidades cinematográficas que certamente ficarão para a bosteridade (sorry, estou gripado).